O ESPLÊNDIDO E MÍSERO REI

REFLEXÕES SOBRE AS METAMORFOSES DE MIDAS

Autores

  • Leila Teresinha Maraschin Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Palavras-chave:

Reflexões, Metamorfoses, Midas, Tradutor

Resumo

Este trabalho aborda alguns aspectos referentes ao mito do rei Midas, inicialmente conforme os versos 85-193 do Livro XI das Metamorfoses de Ovídio, em que é contada a trajetória deste personagem em dois momentos distintos. A seguir, são apresentadas outras versões e interpretações diferentes deste mito, que poderiam conduzi-lo a novas associações, inclusive à figura do tradutor.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leila Teresinha Maraschin, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Professora Assistente do Departamento de Letras Clássicas e Linguística da Universidade Federal de Santa Maria. Doutoranda em Estudos da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina.

Referências

APULEYO, L. O asno de ouro. Trad. de Estrella Fernández Graña. Santiago de Compostella: Xunta de Galicia, Servicio Central de Publicacións ; [Vigo]: Galaxia, 2001.

ARROYO, Rosemary. Tradução, desconstrução e psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1993.

BARBA, Miguel Ángel E. Arte y mito: Manual de iconografía clásica. Madrid: Sílex, 2008.

BARBALATO, Béatrice. Sisifo felice: Vincenzo Cerami, drammaturgo. Brussels: Peter Lang, 2009.

BAUDELAIRE. Les Fleurs du Mal. Disponível em: http://www.bacfrancais.com/texte/33-baudelaire-alchimie-douleur.html

BENÍTEZ, L. y ROBLES, J. A. Giordano Bruno: 1600-2000. México: UNAM, 2002.

BERNABÉ, Alberto y CASADESÚS, Francesc (Orgs.). Orfeo y la tradición órfica. Madrid: Akal, 2008.

BRUNO, Giordano. Cabala del cavallo Pegaseo con l'aggiunta dell'Asino Cillenico. Milano: G. Daelli e Comp., 1864.

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

CAMPBELL, Joseph. O heroi de mil faces. Tradução Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Cultrix, 1995.

CANTERA ORTIZ DE URBINA, J. Diccionario Akal del Refranero Sefardí. Madrid: Akal, 2004, e Refranero Latino. Madrid: Akal, 2005; GRISI, F. Il grande libro dei proverbi: dall'antica saggezza popolare detti e massime per ogni occasione. Casale Monferrato: Piemme, 1997.

CARVALHO, Raimundo Nonato Barbosa de. Metamorfoses em Tradução. São Paulo: USP/FFLCH/DLCV/PGLC, 2010.

CASTANHATO, Camila e MATSUSHITA, Thiago L. O mito de Midas e o capitalismo. In: XIX Encontro Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa em Direito – CONPEDI, 2010, Fortaleza. Anais do XIX Encontro Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa em Direito – CONPEDI, Fortaleza, 2010 Disponível em: www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/fortaleza/4209.pdf

CELDRÁN, José Alfredo González. Las Orejas de Asno del Rey Midas. Revista Murciana de Antropología. n. 13, 2006.

DAL FARRA, Maria Lúcia. A alquimia da linguagem - leitura da cosmogonia poética de Herberto Helder. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1986.

ECO, Umberto (a cura di). Il Medioevo: barbari, cristiani, musulmani. Milano: Encyclomedia Publishers, 2010.

FERNÁNDEZ NIETO, Francisco Javier. Midas, el rico rey de Frigia. National Geographic, nº 102, jun. 2012. Disponível em: http://www.nationalgeographic.com.es/articulo/historia/grandes_reportajes/7060/midas_rico_rey_frigia.html

FERRY, Luc. Aprender a viver 2 - a sabedoria dos mitos gregos. Tradução de Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

FIKER, Raul. Interpretação alegórica de Pan por Francis Bacon. Revista USP, São Paulo, n.82, p. 193-197, jun. - ago. 2009.

FRANCO DURÁN, María Jesús. Los manuales mitográficos medievales como fuente de transmisión de las fábulas antiguas. Scriptura, 13, p. 139-149. Universidad de Lleida, 1997.

GARCÍA YEBRA, Valentín. Experiencias de un traductor. Madrid: Gredos, 2006.

HOOGHVORST, Emmanuel. Le Fil de Pénélope. Tome 2. Anthologie alchymique. Paris: La Table d’Émeraude, 1999.

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Tradução João Baptista Machado. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

LESTRINGANT, Frank. La Renaissance à reculons. In: TADIÉ, J. Y. (Dir.). La littérature française: dynamique & histoire. Paris: Gallimard, 2007.

LONGHI, Luis Bortesi. El alquimista. QUIPUKAMAYOC/Revista de la Facultad de Ciencias Contables. V. 16, N. 32. Lima - Perú: UNMSM, 2009.

MCGOVERN, Patrick [et all]. A funerary feast fit for King Midas. Nature. v. 402, Dec. 1999.

MILONIS, Eugenio (a cura di). Attività di mediazione con l’asino. Fondazione I.Z.Z. Brescia: Tipografia Camuna, 2010.

MONTENEGRO, Tina (Ed. e trad.). Sintoma e intuição; Entrevista com Thierry de Duve. Novos estudos - CEBRAP, n. 79, São Paulo, Nov. 2007.

PAZ, Octacio. Traducción: literatura y literalidad, Barcelona, Tusquets, 1971.

PERNETY, Antoine Joseph. Les fables égyptiennes et grecques dévoilées & réduites au même principe. Paris: Delalain, 1786.

PLATAS, Fátima Díez y MONTERO, Juan Manoel M. Mitologia para poderosos. Semata Ciencias Sociais e Humanidades, vol. 10. Univ. Santiago de Compostela, 1998.

PLUTARCO. Opuscoli di Plutarco: volgarizzati da Marcello Adriani, V. 3. Milano: Fratelli Sonzogno, 1827.

OVIDIO. Metamorfosis, XI, 85-193. Texto bilingue. Trad. de Ana P. Vega, 3. ed. Sevilla, 2002-2008.

ROSATI, Franco Pavini (a cura di). La moneta greca e romana. Storia della moneta, I. Roma: L’Erma di Bretschneider, 2000.

RUSSELL, Bertrand. The Modern Midas. In: Praise of Idleness and Other Essays. New York: Simon and Schuster, 1972; LOUÇÃ, Francisco. A maldição de Midas: A cultura do capitalismo tardio. Lisboa: Cotovia, 1994.

SANTOS, Elaine Cristina P.; ATIK, Maria Luiza Guarnieri. Metamorfose e metaformose: uma leitura mítico-dialógica do mito de Narciso em Ovídio e em Leminski. Todas as Musas, 3, n. 1, jul - dez. 2011.

SCHAIK, Martin van. The Harp in the Middle Ages: The Symbolism of a Musical Instrument. New York: Rodopi, 1992.

STEINER, George. Los logócratas. Traducción de María Condor. México: FCE, Ediciones Siruela, 2007.

TERRACINI, Benvenuto. Conflictos de lenguas y de culturas. Buenos Aires: Imán, 1951.

VAN HOOF, Henri. Histoire de la traduction en Occident. Paris: Duculot, 1991.

VIEL, Marie-France. La Bible des poëtes: une réécriture rhétorique des Métamorphoses d’Ovide. Tangence, n. 74, 2004, p. 25-44 Disponível em: http://id.erudit.org/iderudit/009204ar

Downloads

Publicado

2014-12-15

Como Citar

Maraschin, L. T. . (2014). O ESPLÊNDIDO E MÍSERO REI: REFLEXÕES SOBRE AS METAMORFOSES DE MIDAS. Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 11(2), 1–19. Recuperado de https://www.revistafenix.pro.br/revistafenix/article/view/602