ARTÍFICE DA TRADIÇÃO

MODESTO BROCOS Y GOMEZ (1852-1936) NO DEBATE SOBRE A IDENTIDADE NACIONAL

Autores

Palavras-chave:

Modesto Brocos, Identidade Nacional, Crítica de Arte

Resumo

O artigo discute o lugar do pintor e professor da Escola Nacional de Belas Artes (RJ) Modesto Brocos y Gomez (1852-1936) no debate sobre a identidade da arte brasileira no final do século XIX e inícios do século XX. Evidencia os primórdios do debate sobre a arte nacional na Academia Imperial de Belas Artes e o posicionamento do pintor compostelano em sua obra escrita e pictórica, bem como as relações estabelecidas entre o pensamento do pintor, suas vinculações institucionais e apropriações pela crítica de arte. Parte da hipótese que a recepção da obra do pintor acompanha os movimentos de parte da elite intelectual brasileira e as tensões políticas que se estabelecem no final do Império e início da República.

 

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Biografia do Autor

Heloisa Selma Fernandes Capel, Universidade Federal de Goiás

Docente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás. Pós -Doutoranda em História junto ao NEHAC (Núcleo de Estudos em História Social da Arte e da Cultura)/UFU, sob supervisão da Dra. Rosangela Patriota Ramos. A pesquisa conta com o apoio CAPES/FAPEG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás.

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Publicado

2014-12-15

Como Citar

Fernandes Capel, H. S. . (2014). ARTÍFICE DA TRADIÇÃO: MODESTO BROCOS Y GOMEZ (1852-1936) NO DEBATE SOBRE A IDENTIDADE NACIONAL. Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 11(2), 1–16. Recuperado de https://www.revistafenix.pro.br/revistafenix/article/view/598