PONTEIROS PARADOS

O PASSADO-PRESENTE D’A MORATÓRIA (1955-2005)

Autores

  • Diógenes André Vieira Maciel Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Marcel Vieira Barreto Silva Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Palavras-chave:

A moratória, análise dialética, Jorge Andrade, Teatro Brasileiro Moderno

Resumo

Este artigo tem por objetivo reavaliar criticamente, passados cinqüenta anos de sua estréia, a peça A moratória, do dramaturgo paulista Jorge Andrade. Primeiramente, tentaremos recuperar as impressões dos críticos Décio de Almeida Prado e Sábato Magaldi, à época da primeira encenação da peça, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo. A essas impressões, articularemos uma reflexão sobre o drama moderno e seu desenvolvimento no Brasil. Em seguida, discutiremos a noção de ciclo, que perpassa toda a obra de Jorge Andrade, a partir da perspectiva de Anatol Rosenfeld e, principalmente, dos critérios desenvolvidos por Catarina Sant’Anna. Por fim, procuraremos analisar o texto dramático a partir de uma tentativa de análise dialética, como desenvolve Antonio Candido, buscando compreender como a dialética entre passado e presente funciona como princípio de generalização que formaliza a realidade historicamente datada dentro da estrutura do texto.

 

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Referências

MAGALDI, Sábato. A Moratória. In: ______. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998.

MACIEL, D. A. V. Do desejo de mudar e do direito de mudar: espaços e personagens do drama moderno brasileiro. In: MALUF, Sheila Diab; AQUINO, Ricardo Bigi. (Orgs.). Reflexões sobre a cena. Maceió: EDUFAL; Salvador: EDUFBA, 2004.

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Publicado

2020-10-23

Como Citar

Maciel, D. A. V. ., & Silva, M. V. B. . (2020). PONTEIROS PARADOS: O PASSADO-PRESENTE D’A MORATÓRIA (1955-2005). Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 2(4). Recuperado de https://www.revistafenix.pro.br/revistafenix/article/view/875